domingo, 31 de janeiro de 2010

Bernard Shawn

Viveu entre 1856 e 1950, foi dramaturgo e escritor, nascido na Irlanda, teve entre seus escritos mais famosos entre nós a peça "Pigmaleão". Não foi psicanalista, não era psicólogo, mas entendia da alma humana como poucos. Seus aforismos, tirados de seus romances e peças, mostram uma sabedoria que vem de sacadas fenomenais de seu vivido. Vamos a algumas delas:
1. Usamos os espelhos para ver o rosto, a arte para ver a alma.
2. A grandeza nada mais é que uma das sensações da pequenês.
3. O homem sensato se adapta ao mundo, o insensato insiste em adapatar o mundo a ele. Todo o progresso, depende, portanto, do homem insensato.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Maud Mannoni


Nasceu Magdalena von der Spoel, em Kortrijk, Bélgica, no dia 22 de outubro de 1923.
Passou a infância em Colombo, no Ceilão, onde seu pai era Cônsul Geral da Holanda. Sua experiência com vários idiomas (Francês, inglês, cingalês e holandês) a fez questionar acerca da possibilidade de reconstrução da linguagem perdida na infância.
Estudou criminologia em Bruxelas, e ao trabalhar em um hospital psiquiátrico com jovens psicóticos, interessou-se pela Psicanálise e fez sua primeira análise didática com o fundador da Associação Psicanalítica da Bélgica, Maurice Dugautiez.
Em 1948 vai a Paris e inicia seu trabalho em psicanálise da criança no Hospital Trousseau, ao lado de Françoise Dolto. Nesse mesmo ano se casa com Octave Mannoni, analisante de Lacan e ativista político que lutava contra o colonialismo imperialista francês.
Em 1950 conhece Jacques Lacan e inicia sua segunda análise didática, passando a fazer parte da École Freudienne de Paris (EFP).
Durante uma temporada na Inglaterra Maud integra em seu trabalho as contribuições de Melanie Klein e Donald Winnicott, além da antipsiquiatria de Ronald Laing.
Morre em 15 de março de 1998, em Paris, deixando valiosa contribuição à psicanálise da criança e a teoria e técnica psicanalítica.
Principais Obras:
A primeira entrevista em psicanálise.
O nomeável e o inominável.
A criança retardada e sua mãe.
Um saber que não se sabe.
O psiquiatra, seu louco e a Psicanálise.
O sintoma e o saber.